2 Naquele dia, cantem sobre a vinha frutífera:
3 "Eu, o Senhor, sou o seu vigia, rego-a constantemente e a protejo dia e noite para impedir que lhe façam dano.
4 Não estou irado. Se espinheiros e roseiras bravas me enfrentassem, eu marcharia contra eles em combate e poria fogo neles todos.
5 Se não, que venham buscar refúgio em mim; que façam as pazes comigo. Sim, que façam as pazes comigo".
6 Nos dias vindouros Jacó lançará raízes, Israel terá botões e flores e encherá o mundo de frutos.
7 Acaso o Senhor o feriu como feriu aqueles que o feriram? Acaso ele foi morto como foram mortos os que o feriram?
8 Pelo desterro e pelo exílio o julga, com seu sopro violento ele o expulsa, como num dia de rajadas do vento oriental.
9 Assim será perdoada a maldade de Jacó, e será este o fruto da remoção do seu pecado: Quando ele fizer com que as pedras do altar sejam esmigalhadas e fiquem como pó de giz, os postes sagrados e os altares de incenso não ficarão de pé.
10 A cidade fortificada está abandonada, desabitada e esquecida como o deserto; ali os bezerros pastam e se deitam, e desfolham os seus ramos.
11 Quando os seus ramos estão secos e quebram-se, as mulheres fazem fogo com eles, pois esse é um povo sem entendimento. Por isso aquele que o fez não tem compaixão dele, aquele que o formou não lhe mostra misericórdia.
12 Naquele dia o Senhor debulhará desde as margens do Eufrates até o ribeiro do Egito, e vocês, israelitas, serão ajuntados um a um.
13 E naquele dia soará uma grande trombeta. Os que estavam perecendo na Assíria e os que estavam exilados no Egito virão e adorarão o Senhor no monte santo, em Jerusalém.
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